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Este Blog foi criado para postar todos os posts de todos os Blogs que participaram da homenagem a essa divina poetisa no dia 8 de dezembro, data de seu nascimento. Na Barra Lateral coloquei o link das postagens de todos os Blogs participantes! Se o seu post estiver faltando aqui, por favor me avise!
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No dia 8 de dezembro comemora-se mais um ano do nascimento de Florbela Espanca, ícone da poesia em língua portuguesa.
Seus versos expressam um erotismo e uma liberdade pioneiros na poesia do seu país.Excelente sonetista, Florbela expressa suas emoções em linguagem telúrica, de imagens fortes, impregnadas de verdade física e arrebatamento. Sua poesia caracteriza-se pela recorrência dos temas do sofrimento, da solidão, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito.
A veemência passional da sua linguagem, marcadamente pessoal, centrada nas suas próprias frustrações e anseios, é de um sensualismo muitas vezes erótico.
Simultaneamente, a paisagem da charneca alentejana está presente em muitas das suas imagens e poemas, transbordando a convulsão interior da poetisa para a natureza.
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Florbela d’Alma da Conceição Espanca nasceu em Vila Viçosa, no Alto Alentejo, em 8 de dezembro de 1894, a Rua do Angerino, em casa de sua mãe, Antônia da Conceição Lobo. O pai, João Maria Espanca, era casado com outra mulher mas, como deste casamento não houvesse filhos, estabeleceu uma relação com Antônia e dessa relação nasceram dois filhos: Florbela e Apeles.

como "filha ilegítima de pai incógnito". O mesmo acontecendo com seu único irmão, Apeles, nascido em 10 de março de 1897.
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Em 1899 Florbela já freqüenta o curso primário.Data de 11 de novembro de 1903 o poema A vida e a morte – ao que tudo indica o primeiro de sua autoria. Ingressa, em 1908, no Liceu de Évora, onde permanecerá até 1912.
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No dia de seu aniversário no ano de 1913, Florbela casa-se, no Registro Civil de Vila Viçosa, com Alberto de Jesus Silva Moutinho que havia sido seu colega de classe desde o curso primário.
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Em 1925 divorcia-se de Antônio Guimarães. Ainda em 1925, em Matosinhos, Florbela casa-se com Mário Pereira Lage, médico.
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que um olhar humano...Num grande esforço de compreensão, debruço-me,
mergulho os meus olhos nos olhos do meu cão...Ah, ter quatro patas e compreender a súplica humilde, a angustiosa ansiedade daquele olhar!...”
E não há de ser por acaso que Florbela se faz acompanhar de tal imagem durante esse derradeiro percurso: não é o cão mitológico o guardião da morte?

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