sábado, 13 de dezembro de 2008

Graciela da Cunha do Blog Meus Riscos

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http://poesiasgraci.blogspot.com/
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Florbela Lobo
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“Flor Bela Lobo”
F lor nasce 8 de dezembro de 1894 se chamando Flor Bela Lobo
L inda poetisa traz reação negativa para sociedade quando entra para
O curso primário em 1899 sendo um das primeiras mulheres a cursar o secundário
R econhecimento merecido somente após sua morte trágica em 8 de dezembro
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B ela poetiza passa a assinar Flor d’Alma da Conceição Espanca
E m 1903 com sete anos escreve primeiro poema - A Vida e a Morte
L iceu de Évora onde ingressa e permanece até 1912 onde fez o curso secundário
A lberto Moutinho era seu colega de estudos e casa-se em 1913, com dezenove anos
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L evar a vida como queria sempre foi impedida suas idéias eram avançadas para a época
O Projeto Trocando Olhares coletânea de 88 poemas e três contos lançado em 1915
B onita e charmosa era modelo favorita de seu pai para as fotografias
O Diário do Último Ano escreve: “e não haver gestos novos nem palavras novas.”
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(Graciela da Cunha)
08/12/08
(Homenagem a Florbela Espanca)
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P.S.: Florbela Espanca
Tornou-se eterna essa grande poeta, suas palavras dobraram o tempo…
78 anos sem você e ainda estás aqui e aqui ficará para sempre….
Florbela encerra seu Diário do Último Ano de 1930 com a seguinte frase:
“… e não haver gestos novos nem palavras novas.”
Suicida-se no dia de seu aniversário em 8 de dezembro.
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Publicado no Recanto das Letras em 08/12/2008
Código do texto: T1324758
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Poetas
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Ai as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.
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Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
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Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas
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E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!
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(Florbela Espanca)
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Tornou-se eterna essa grande poeta, suas palavras dobraram o tempo…
78 anos sem você e ainda estás aqui e aqui ficará para sempre….
Florbela encerra seu Diário do Último Ano de 1930 com a seguinte frase:
“… e não haver gestos novos nem palavras novas.”
Suicida-se no dia de seu aniversário em 8 de dezembro.
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Este post faz parte da blogagem coletiva Interlúdio com Florbela,
promovido pelo Blog Interlúdio.
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